quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Juventude Portuguesa

Sejam bem-vindos a mais um “sensacional” artigo! Eu tive algum tempo sem escrever porque passei uns dias sem ideias e as poucas que vieram surgindo eram pouco relevantes para passar para o papel. Mas sabem que mais? Continuo sem ideias concretas! Mas pronto, isto vai sair alguma coisa.

Bem, hoje vou falar da juventude portuguesa. Isto vem na consequência de várias observações e constatações que eu tenho vindo a fazer ao longo dos tempos. Há uns dias atrás estive numa festa na Nazaré e observei uma coisa “engraçada”: a juventude portuguesa é tão estúpida! Sim, é mesmo estúpida, ignorante e burra! É assim, eu tenho 16 anos, mas eu olho para uma multidão dos jovens (idades compreendidas entre os 13 e os 25 aproximadamente) e eu acho aquilo um bando de putos.

E passo a apresentar as minhas razões:

- Gostam de música estúpida: vá lá, música da discoteca é a coisa mais ridícula que há. “Uhh que grande peixe”, quem inventou essa merda deveria ser, simplesmente, morto;

-Parecem todos umas réplicas uns dos outros: eles não têm gosto próprio, eles seguem tendências. Irrita-me tanto aquela personagem tipo de um rapaz social com cabelo surfista e chapéu para trás. Ou ainda mesmo aquele estereótipo de rapariga que usa saruel e é histérica para dar nas vistas aos rapazes. Eu sou levado a crer que, se a moda a seguir fosse o satanismo, Portugal transformava-se rapidamente num género de região assombrada com corpos crucificados por todo o nosso território (sim, eu hoje estou um pouco sádico);

-Têm a filosofia de “curtir” a vida: e atenção que isto de curtir não é sinónimo de divertimento. É sinónimo sim de fumar e beber (mesmo que não gostem) porque parece fixe e social, e ainda dá aquele estupendo ar de rebeldia;

-Inteligência não é o seu forte: os jovens actualmente restringem o seu conhecimento somente às suas áreas de interesse, por outras palavras, são bastante ignorantes. Estou agora a lembrar-me daquele perfil de aluno que está-se a lixar para as aulas mas tem um doutoramento em enrolar ervas para fumar. O típico “queimado” da turma.

E de maneiras que isto tudo irrita-me. Por vezes até penso para mim: “Bem, eu não vou de certeza para nenhum cargo político no futuro… Quem irá então? São eles? Ok, o nosso país está oficialmente arruinado”. E estaria mesmo… Imaginem uma conversa entre o Primeiro-Ministro (PM) e o Presidente da República (PP):

PM – Então puto? Tudo fixe?

PP – Epah tudo bacano, e contigo meu?

PM – Tudo nice puto. Olha, bora ao Bairro fumar umas e ouvir reggae? Ontem apanhei lá ganda moca!

PP – Tou nessa man, bora lá despachar esta lei dos gays… sempre se casam ou não?

PM – Epah é na boa… Por mim é peace and love… Eu respeito-os e eles merecem ser livres!

PP – Tá feito então, às 9 no Bairro bacano.

Reparem em dois pormenores interessantes: o tipo de abordagem que se faz à pessoa (puto, bacano, meu) que é incrivelmente repetitivo e o sentido de liberdade e pacificidade que os jovens agora têm. Todos falam da liberdade, paz e direitos como se fosse algo lógico e já implícito neles. Mas agora gostaria de vê-los submetidos a uma situação em que um gay se atirasse a um deles para ver onde é que ia parar o sentido de liberdade e direito.

Eu estou a dar este exemplo dos homossexuais mas pode ser outra coisa qualquer. Só quero sustentar a tese de que as actuais ideias dos jovens não são autênticas nem são coesas. São sim, como quase tudo neles, uma moda. Há uns tempos, quando o rap e os dreads estavam na moda, a ideia de pensar era totalmente diferente. Seria algo do género: “bora la nigga roubar é que é fixe”. Eram pelo menos mais vulgares na forma de abordagem porque, mesmo que fossem brancos, tratavam-se sempre por "nigga".

E agora vou concluir o meu post salientando que ainda existem várias excepções no meio desta actual escumalha juvenil. Felizmente! Espero ainda que quem tiver a ler isto concorde comigo neste assunto porque é bom encontrar aliados nesta longa batalha contra a ignorância!

E agora deixo-vos finalmente em descanso deste enfadonho texto… Até à próxima, se é que isso vai existir!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Óbvio

Saudações Internautas (esta palavra soa-me tanto a século XX)! Aqui estou eu, mais uma vez, para relatar mais um assunto do vosso interesse, ou não. Hoje vou falar do óbvio. Segundo o dicionário, o óbvio é aquilo “que salta à vista”, “evidente”. Bem, o que eu concluo é que o ser humano tem a necessidade de dizer a todo o tempo coisas evidentes… Porquê? Não sei… Mas vou analisar…
Vou dar um exemplo prático, talvez assim percebam melhor o que eu quero dizer com esta história do óbvio. Imaginem uma conversa telefónica:

- Estou sim? Quem fala?
-Sou eu.

PARABÉNS!!! Quem mais poderia ser? Acabaste de ganhar o prémio da expressão óbvia do dia (quem está a ler isto deve estar provavelmente a questionar-se se já fez isso, o que é muito provável). Mas pronto, neste caso, ainda se pode dar um desconto… Ah e tal conseguiu identificar a voz… Ok, eu ainda consigo tolerar estes casos. Mas analisemos o próximo.

Imaginem que estão chegando a casa num dia de escola muito cansativo em que tiveram um teste qualquer que vos correu extremamente mal. A vossa mãe vê-vos a entrar em casa e pergunta:

- Então já chegaste?
E é nesta altura que tu respondes:
- Não, sou um holograma!

Digam-me lá se isto não é obviamente ridículo? Ainda por cima num daqueles dias que tudo nos irrita… Arghhh… Não percebo a necessidade de dizer coisas óbvias!
Ainda assim os momentos óbvios não se restringem a situações do nosso quotidiano. Imaginem aqueles filmes de do Steven Seagal ou do Jean-Claude Van Damme da década de 90. Em 90% dos casos a cena final do filme tem a seguinte descrição: a moça do herói está presa nas garras do vilão que pretende mandar um ataque nuclear qualquer. Mas, quando tudo parece perdido, o herói aparece salvando a rapariga dos seus sonhos e matando o mauzão. Normalmente o guião é algo deste género:

Herói – Aqui estou eu!
Vilão - Não pode ser!! Vais morrer!

Não sei se repararam, mas aqui acontece um fenómeno impressionante: num espaço de tempo tão pequeno aparecem duas expressões óbvias. Sim claro que ele está ali, e sim claro que vai morrer, a não ser que tenha descoberto alguma fórmula científica maravilha que não o faça envelhecer! Eu sinceramente já não sei se hei de achar isto estúpido ou cómico… Mas a única coisa que consigo concluir com isto é que o homem é capaz das coisas mais inteligentes e ao mesmo tempo das coisas mais inúteis, e precisa de ambas para viver… Isto é sem dúvida um mundo feito de opostos!
Bem, antes de se livrarem de mim (isto se tiverem lido o meu artigo até aqui, o que já é muito bom!) queria só mencionar que uma das coisas que me impulsionou para fazer esta postagem foi um artigo da Disciclopédia (para quem não sabe é um género de paródia da Wikipédia). A Disciclopédia criou um género de personagem mítica chamada Capitão Óbvio para ironizar todas as nossas expressões demasiadamente evidentes. Aconselho-vos a procurar mais informação sobre o Capitão Óbvio se gostam deste tipo de humor mais alternativo!
E agora assim vos deixo meus caros Internautas… Até à próxima, se é que isso vai existir!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Frases de aconchego emocional

Olá Internet! Sejam bem-vindos à primeira postagem do meu primeiro blog. Antes de avançar para o meu primeiro tema abordado queria fazer uma pequena apresentação a toda esta coisa. Coisa esta que eu apelidei de “Coisas da Vida”, e passo a explicar o porquê deste nome: alguma vez te viste num momento realmente irritante em que te apetece mandar algo para a merda ou simplesmente arremessar uns bitaites sobre algum assunto? Pois bem, é este o local que eu elegi para começar a fazer isso. Como não sabia exactamente do que iria falar (é relevante referir que estes textos são completamente espontâneos) tentei dar um nome suficientemente envolvente a todas as matérias que me possam vir a passar pela cabeça. Outra coisa a mencionar é o facto de eu já ter este blog criado à uns 3 / 4 meses mas nunca tive grande motivação para passar o que está na cabeça para a folha, até ter um incentivo de uma grande amiga que desde já agradeço (visitem o blog dela que também é muito bom http://sonhos-riscas.blogspot.com/ ela provavelmente não vai achar piada que eu faça publicidade).

Enfim, deixemo-nos de apresentações e passemos para a acção. Não acredito que algum rapaz nunca tenha tido uma altura que teve de encarar com uma crise emocional feminina. Algo do género: “aiii o meuh namoraduhh acabouh cumiguh!! Xtou TAO TRIXTE”. Ora bem, é nesta altura que nós rapazes usamos o nosso sentido másculo para acarinhar as moças dizendo frases sensíveis (mesmo que não acreditemos nelas). É nesse momento que as raparigas olham para nós como se fôssemos uns verdadeiros cavalheiros, amigos e salvadores. MAS É MENTIRA! Nessas situações um homem é mais interesseiro (porque muitos olham estas ocasiões como uma oportunidade de engate) do que um cavalheiro. Vá lá, o que raio era suposto fazer-mos quando temos uma rapariga a chorar-nos no ombro? “Olha não me molhes a camisola”? Não! Mesmo que consideremos a gaja uma perfeita idiota vamos recorrer às tais frases de aconchego emocional. Para tal eu elaborei uma lista com alguns exemplos bastante comuns:

- “Esquece o passado e segue em frente”;

- “Ouve o teu coração e segue o caminho que ele te indicar”;

- “Não faças isso, tens tanta vida pela frente” (isto é para aquelas com tendências suicidas);

- “Vais ver que vai ficar tudo bem”;

- “Mereces alguém muito melhor que aquele paspalho”;

E foram alguns exemplos. Atenção que eu não quero tirar o mérito aos rapazes que conseguiram namoradas à custa disto! Só me lembrei de referir isto porque, ainda à pouco tempo, tive que encarar uma crise emocional feminina e reparei que digo sempre a mesma coisa vezes sem conta e elas continuam a ver-me como um herói! Mas não sou! Só digo isto porque fui educado segundo alguns princípios morais!

Agora ainda há outra perspectiva a encarar nesta matéria. Porque é que este fenómeno não acontece com tanta frequência no sentido inverso? Isto é, as raparigas a acarinhar os rapazes com aquelas frases tão cintilantes. Porque os rapazes são muito mais reservados no que toca a choramingar. QUEREM-SE FAZER DE RIJOS E MACHOS!

Bem e já gastei o que tinha de desinteressante para dizer, passando ao interessante:
Até à próxima, se é que isso vai existir!